“I
never knew a man could tell so many lies, he had a different story for every
set of eyes. How can he remember who he's talking to?”
Neil
Young
Era uma vez um
nordestino que saiu lá de Pernambuco e foi parar em São Paulo, lugar que atraía
toda espécie de gente, pelo seu poderio econômico. Esse cidadão, de uma
esperteza fora do comum, nada tinha de Jeca, era um doutor na arte de enrolar as
pessoas. Sua ascensão é um caso pra ser estudado pelos pilantras de todos os
setores, um verdadeiro Case. Chegou a
líder sindical, e começou a criar fama dentro de um período de governo militar.
Na primeira chamada que
levou pra prestar depoimento no DOPS, Departamento de Ordem Política e Social,
na época comandado por Romeu Tuma, em vez de ser preso, o molusco saiu de lá com
um emprego part-time: alcagueta! Ele
passou a entregar todos os seus liderados do sindicato. Virou agente duplo,
recebia dinheiro dos otários sindicalizados para ao mesmo tempo entregá-los de
bandeja ao Tuma.
Foi então que os
intelectuais de esquerda[1],
os artistas, professores universitários de prestígio e políticos, decidiram
usar a figura de Luís Inácio para ser a “cara” de um novo partido que
pretendiam criar, o Partido dos Trabalhadores. Ele tinha livre acesso por entre
essa gente, além de que, iria amealhar muitos votos por entre os operários do ABC Paulista.
Dois episódios dessa época
deram sinais sobre quem Lula procurava servir. Não era a operário, não era a
país, não era a seu ninguem. Ele só pensava nele próprio e em uma forma de vencer
na vida, custasse o que custasse. O homem mais importante do governo de então,
o General Golbery do Couto e Silva, através da pessoa de Cláudio Lembo, mandou
saber de Luís Inácio, como ele poderia ajudar no processo de Anistia, de
repatriar os membros da esquerda que estavam exilados. Luís Inácio, numa granja
do sindicato, já se beneficiando das benesses que se tem ao rebanhar um monte de
trouxa que paga seu sustento, disse que para ele não interessava, que deixasse
os companheiros lá em Paris tomando vinho, pois a volta deles iria atrapalhar
os planos que o próprio Luís Inácio tinha de ascensão. Este episódio é bem
contado no livro sobre Lula do escritor José Nêumanne Pinto.
O outro episódio
aconteceu durante um discurso de Lula aos opérarios. No meio do discurso, Lula
observa umas mulheres em cima do palanque. Atrizes, universitárias, mulheres
que ele julgou independentes e lindas. No meio do discurso, começa a fazer um
discurso feminista. Ziraldo, o cartunista, o chama num canto e fala, “Lula, não
fale de feminismo, não pega bem, o seu público operário é altamente machista,
você vai se prejudicar”. A resposta de Luís Inácio foi categórica: “Companheiro
Ziraldo, com meus companheiros eu me entendo mais tarde, meu discurso é pra
comer as bucetinhas das feministas ali”. Essa história foi contada por Ziraldo em
entrevista dada à revista Playboy.
Quem o cercava já sabia
quem era o pilantra, se deram continuidade a esse plano, é porque são safados e
queriam surfar na onda macabra criada por eles. Esses não tem o que falar,
merecem tudo de ruim que a justiça possa ferroar. Mensalão, petrolão, e todos
os escândalos dessa corja já eram previstos por muita gente, afinal um esquema
desses não surge do dia pra noite, mesmo capitaneados pelo mestre da mentira. Agora,
quem ficou sabendo de tudo e continua apoiando essa cafajestada toda, em nome
de uma ideologia (que ninguém do PT tem, a não ser a ideologia do
enriquecimento próprio), sofre de profunda esquizofrenia e devia procurar
tratamento urgente.
A máquina que sustenta
alguns setores da sociedade, comprando suas conivências, irá secar um dia, e
aí, o que vocês vão fazer? Vou contar. Afundar no mar de fezes, de mãos dadas,
com a estrela do PT pregada na testa, enquanto assistem à elite do Partido fazendo
igual à Marco Aurélio, da novela Vale Tudo, dando uma banana pra vocês, pro
país e, principalmente, pros que ficarão arquejando sem as bolsas-esmolas, que
calaram a boca de tantos enquanto as safe-houses estão sendo preenchidas com
dólares!
Fabiano
Holanda, Oakville, 20 de março de 2015
[1]
Perdoem, tenho que chamar assim pra identificá-los, mas quem tem pensamento esquerdista não
é e nunca será um intelectual, pois é antes de tudo um mentiroso contumaz, e
intelectuais tem como profissão investigar em busca da verdade.
No comments:
Post a Comment